Streamer é um termo bem popular dentro do universo dos games, e se refere a gameplay que realiza transmissões de partida ao vivo. Para ser considerada streamer a pessoa tem que usar ferramentas de transmissão ao vivo – Youtube, Twitch, Facebook ou Steam – que entrega o conteúdo em tempo real; Hoje, streamer é considerado uma profissão onde o trabalho é entregar partidas de jogos em tempo real.
Os streamers ganham dinheiro através dos patrocínios individuais e das marcas; presenças em eventos; número de anúncios e de pessoas vendo a transmissão ao vivo. Só na Twitch – streaming da Amazon – onde os assinantes conseguem patrocinar de forma individual, no ano de 2017 já existiam 25 mil pessoas fazendo transmissão em tempo real. Na Steam, outra plataforma de jogos online, a estimativa era de 12 milhões de jogadores acessando de forma simultânea.
Por mais que essa prática possa parecer sem graça, a área de games é uma indústria que tem indo na contramão dos outros setores. Só em novembro de 2020, impulsionado pela pandemia de Coronavírus, o setor acumulou 11 bilhões de dólares, e a estimativa é que até 2023 esse número chegue a 200 bilhões ao ano.
A cultura de Stremar no Brasil
O Brasil é um país que tem ganhado um espaço considerável dentro do setor dos games, e alguns desses streamers colecionam milhões de assinantes em seus canais. Alguns dos streamers mais famosos são: Alanzoka; Nobru (considerado um dos maiores jogadores de Free Fire da atualidade); Gaules; Coringa; YoDa; Cellbit; Neymar (o craque do futebol faz transmissões de CS:GO em seu tempo livre e tem milhões de assinantes); Jukes; Rakin e Bak.
Sem contar que além dos jogadores/streamers solos, o Brasil tem investido muito em competições nacionais e internacionais, formando assim ligas como: RED Canids, Corinthians, Flamengo, LOUD e CLOUD9.