A proposta era que os estudantes trabalhassem em grupo, evidenciando aspectos de liderança, cooperativismo e que o exercício fosse uma forma de estímulo para os estudos da anatomia e de uma maneira nova, diferente da qual estão acostumados. A atividade também serve para aproveitar as habilidades de cada um, usar o raciocínio lógico para a montagem, buscar conhecimentos anatômicos sobre o assunto, em livros e na internet, para realizar a confecção das peças.
De acordo com o professor Henrique, a resposta foi bem positiva, pois eles entenderam que a repetição, a pesquisa e o conhecimento do tema eram primordiais para o sucesso da atividade.
“Todos os projetos apresentaram desafios, e exigiram tomadas de decisões de como iniciar o processo de montagem, até a ordem de aplicação; material para colagem que melhor se adaptava; qual melhor papel; como ter maior destaque entre os grupos. Portanto, além do conhecimento anatômico, acredito que aprenderam muito mais e que certamente aplicaram em sua vida acadêmica e profissional”, diz Henrique.
A aluna Gabriella Marinho confirma a tese do professor e conta que a atividade foi muito puxada. “Uma das dificuldades era para colar e entender as estruturas, mas a partir do momento que o papercraft foi se formando, facilitou o entendimento das estruturas. É difícil reconhecer somente pelas peças, mas conseguimos montar em grupo”, conta a estudante.