Eles participaram da aula prática e conheceram alguns casos de pacientes com deficiência e necessidades especiais. Segundo a coordenadora do curso, Ana Luiza Exel, as atividades equestres são usadas como recurso terapêutico e têm crescido consideravelmente nas últimas décadas. “A prática com o cavalo promove ganhos de ordem física, psicológica e educacional. É uma atividade regulamentada também pelo Conselho Federal de Fisioterapia em 2008, como um recurso terapêutico da Fisioterapia e Terapia Ocupacional”, destaca.
A Equoterapia é um método terapêutico com utilização de cavalos para promoção da saúde, educação e desenvolvimento psicossocial de pessoas com deficiência ou com necessidades especiais. O cavalo é utilizado como agente promotor de ganhos a nível físico e psíquico, e ajuda no resgate da autoconfiança e autoestima do paciente. A terapia desenvolve a força muscular, relaxa e conscientiza o próprio corpo no aperfeiçoamento da coordenação motora.
De acordo com a American Hippotherapy Association, as indicações para a prática da equoterapia são: disfunções neuromusculoesqueléticas, alterações de tônus muscular, coordenação diminuída, comunicação inadequada, função sensório-motora alterada, assimetria postural, controle postural corporal, diminuição da atenção e distúrbios do comportamento.