Criada em 1974, a pílula do dia seguinte é reconhecida mundialmente por seu efeito contraceptivo, e não abortivo. Sendo um método emergencial, a pílula não pode ser tomada frequentemente, afinal, ela possui alta dose hormonal e funciona de várias formas para impedir a gestação.
Em forma de regra, é recomendado o uso de outros métodos contraceptivos, e a pílula do dia seguinte só em casos atípicos, quando a forma contraceptiva habitual, por algum motivo, falhe.
A pílula atua inibindo ou até mesmo adiando a ovulação, diminuindo assim as chances de fecundação do espermatozoide e consequentemente da gravidez, e por isso, é recomendado que seu uso aconteça dentro das 12h iniciais e no máximo 72h depois da relação sexual. Ela é usada quando acontece relação sexual desprotegida ou rompimento da proteção, quando acontece o esquecimento do contraceptivo habitual, expulsão do diu e em casos de violência sexual.
Vale lembrar que, esse método é emergencial, não podendo ser usado como se fosse anticoncepcional comum, de forma contínua, nem por mulheres grávidas ou durante o período de amamentação. As contraindicações são as mesmas da convencional, sendo elas: o risco de trombose, distúrbios metabólicos e até mesmo insuficiência hepática.
O indicado sempre que a mulher for ao ginecologista pergunta sobre sua funcionalidade e possibilidades de uso.