O primeiro registro sobre a vacinação no Brasil aconteceu ainda no início do século XVIII, quando Edward Jenner iniciou os seus estudos a respeito da varíola, mas neste momento, seu estudo ainda foi ridicularizado e desacreditado. Anos depois, em 1804, a primeira vacina contra a varíola chegou ao Brasil, sendo trazida pelo marquês de Barbacena. Porém, como era algo novo e que as pessoas não tinham conhecimento, a aceitação não foi boa, e o número de pessoas realizando a vacinação foi pior ainda.
Cerca de 100 anos após a chegada da primeira vacina, ocorreu a tão conhecida revolta da vacina, no Rio de Janeiro. Assim, em 1904, Oswaldo Cruz introduziu a obrigatoriedade da vacina. Em 1973, o país implantou o Programa Nacional de Imunizações, que é de extrema importância para prevenir diversas doenças, e esse programa é reconhecido mundialmente.
Anualmente, é previsto pela Organização Mundial de Saúde que a vacinação salva em média 3 milhões de pessoas ao redor do mundo, sendo considerada um dos principais marcos e invenções da ciência para a área da saúde humana. Com sua importância histórica de prevenir e, às vezes, erradicar doenças, as vacinas foram importantes em diversos momentos graves que houveram ao longo da história, como a varíola, gripe, poliomielite e outras, sendo de extrema importância que haja o incentivo e o empenho contínuo de incentivo à vacinação.
Atualmente, a rede pública de saúde, através do SUS, fornece uma cartilha base de vacinação essencial para todas as idades, com cerca de 19 vacinas que combatem aproximadamente 20 doenças. E, ainda há outras 10 vacinas exclusivas para grupos em condições clínicas especiais, como os portadores de HIV.
Manter o cartão vacinal em dia é de extrema importância
No Brasil, a vacinação é um assunto de saúde pública, e o Programa Nacional de Vacinação é reconhecido internacionalmente. Porém, esse ano em especial, após a queda na cobertura vacinal, principalmente em crianças, há uma necessidade maior de relembrar essa importância.
Afinal, um cartão vacinal em dia é indispensável para o desenvolvimento da criança, e claro, para os adultos, que devem mantê-lo atualizado e ficar atento aos intervalos vacinais.