Neste 1 de julho é celebrado o Dia da Vacina BCG. Vamos relembrar sobre a importância da imunização e proteção contra a tuberculose?
A vacina, que é conhecida por sua “marquinha”, deve ser aplicada ainda na primeira infância, preferencialmente quando a criança é recém-nascida, e em apenas uma dose. Mas, caso a criança não tenha sido imunizada enquanto recém-nascida, especialistas afirmam que não há problema da imunização ocorrer até os quatro anos.
Vacina BCG
Criada em 1921 por Léon Calmette e Alphonse Guérin (dando origem ao nome), a vacina foi criada para proteger contra as formas graves de tuberculose, que é provocada pela bactéria Mycobacterium Tuberculosis.
Inicialmente, a vacina era administrada de maneira oral, e posteriormente foi adaptada para aplicação intradérmica. No Brasil, a aplicação como conhecemos hoje foi iniciada a partir de 1968.
Em 1976, o Ministério da Saúde tornou obrigatória a administração da BCG em crianças.
Até hoje, a vacina é o único tipo de imunização contra a doença, e possui dose única oferecida gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).
A importância da cobertura vacinal contra a tuberculose
A bactéria Mycobacterium Tuberculosis não afeta apenas os pulmões, mas também os ossos, rins e meninges, e quando não é bem tratada pode causar sérios problemas respiratórios, emagrecimento e até mesmo morte.
Embora sua eficácia não seja 100% na prevenção da tuberculose, quando a sua aplicação acontece em massa, permite que ocorra a prevenção contra a forma grave da doença. No Brasil, quase não há registros de sua forma grave, e conforme a OMS (Organização Mundial de Saúde), em países onde há frequência de casos, a vacina pode prevenir cerca de 40 mil casos, graças à alta cobertura vacinal, e por isso, é importante que toda criança receba a BCG.