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Curso de Fisioterapia faz intervenção na Associação Parkinson Alagoas

A oportunidade foi excelente para envolver profissionais e alunos do curso de fisioterapia do Unit.

às 12h13
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O Centro Universitário Tiradentes – Unit através da extensão permite que seus alunos possam alinhar a teoria e a prática. Os acadêmicos do curso de fisioterapia na última sexta-feira de novembro, 28, realizaram uma intervenção no grupo da Associação Parkinson Alagoas – Aspal.

A oportunidade foi excelente para envolver profissionais e alunos do curso de fisioterapia do Unit. Durante a reunião foi ministrada uma palestra pelos com o objetivo de orientar os participantes sobre a doença e oferecer dicas de como conviver melhor com os sintomas. Em seguida foi realizada uma aula de exercício em parceria com o professor de dança Maxwell Santos.

“A muito tempo queria fazer uma parceria com a Unit, acredito que foi um ganho grande e queremos concretizar ela por muito tempo. O tratamento multidisciplinar é o que mais da resultado hoje. A Fisioterapia em conjunto com as outras terapias fazem com que os associados tenham uma visão holística, compartilhando as dificuldades do dia a dia, equilibrando as emoções e permitindo assim um ganho em seus tratamentos”, colocou a neurologista e presidente da I Associação de Parkinson de Alagoas Cícera Pontes.

“A Fisioterapia atua com os pacientes com a doença de Parkinson através do exercício, mantendo ativos os músculos e preservando a mobilidade. Como os pacientes tendem a permanecer sentados e inativos, esta abordagem é particularmente benéfica, pois a inatividade pode gerar complicações ou até mesmo a dependência total. A participação dos alunos de fisioterapia na Associação do Parkinson de Alagoas foi muito positiva, visto o contato que puderam ter com os pacientes e seus cuidadores, além de promoverem atividades e orientações preventivas. Essa participação propiciou a integração teoria-prática, pois vivenciaram e executaram o aprendizado teórico na prática”, colocou a coordenadora do curso de Fisioterapia Ana Luiza Exel.

Doença de Parkinson

O médico inglês James Parkinson,nascido em Hoxton, região Leste de Londres, em 11 de Abril de 1755, descreveu pela primeira vez a doença de Parkinson em 1817, com 62 anos, em sua monografia An Essay on the Shaking Palsy, no qual descreveu detalhadamente os sinais clínicos de seis pacientes, denominando a doença de paralisia agitante, e posteriormente, meio século depois, recebeu seu nome: Doença de Parkinson; proposto pelo neurologista Francês, Jean-Martin-Charcot, em sua homenagem.

Esta enfermidade citada por Parkinson como paralisia agitante, apresenta-se na forma tremulante e rígido acinética, afetando os movimentos dos portadores; esses pacientes possuem tendência a inclinação do tronco para frente e alteração da marcha, além de modificações na fala e na escrita e, em um percentual dos casos, pode afetar a memória. Não é uma doença fatal, nem indícios efetivos de ser contagiosa, porém ela causa sofrimento e angústia nos portadores e familiares.

A Doença de Parkinson ocorre devido à degeneração das células situadas numa região do cérebro chamada substância negra, porém não sabemos o que causa essa degeneração. Essas células produzem uma substância chamada dopamina, responsável junto com os núcleos da base de harmonizar os movimentos do corpo, bloqueando os movimentos indesejáveis. A falta ou diminuição da dopamina afeta os movimentos do paciente, provocando os sintomas acima citados.

 

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